Reflexões, Teoria da Dança

Eu e a dança – por Bianca Couto

Eu danço desde pequena, a dança sempre esteve comigo. Ela me ajudou a interagir mais com os outros, porque na dança não importa se é alto ou baixo, se é negro ou branco, se é adulto ou criança, porque a dança é para todo tipo de pessoa e estilo.

A dança também me ajudou a ser mais expressiva. Uma curiosidade é que a dança começou há muito tempo quando as pessoas se divertiam e imitavam os animais e a natureza. A dança também é muito importante, porque ela liga os povos, cada um com uma cultura diferente – que chamamos de dança caráter.

Mas melhor de tudo da dança é que toda pessoa já nasce sabendo dançar (já tem o instinto de dança dentro de si), e também não importa se você dança melhor ou pior que o outro, o que importa é você sentir a dança no seu coração. Porque o que impede as pessoas de dançar é o julgamento, o preconceito.

Quando eu danço me sinto mais solta, como se tivesse dançando nas nuvens. Eu sinto a dança em mim , sinto que ela me faz mais feliz. E a dança, acima de tudo, estabelece uma relação próxima do homem com a natureza, e é uma maneira do ser humano se expressar melhor. Eu amo dançar, por tudo isso…

Bianca Couto tem 12 anos e dança desde os dois. Com a dança já teve a oportunidade de desbravar diversos lugares, fez sua primeira viagem de avião, sua primeira viagem internacional e conquistou diversos prêmios de nível nacional e internacional. Mas acima de tudo, podemos notar o quanto a dança faz parte da vida da Bia e a faz muito feliz

Reflexões, Teoria da Dança

A dança para mim – por Melissa Rodrigues

A dança para mim é uma das melhores formas de expressão para o ser humano, e como bailarina, falo que é através dela que me liberto e sou quem realmente sou. Só ela me faz mostrar o que tenho por dentro e por fora, e não importa quantas vezes eu me perca e a minha vida fique sem rumo, será sempre dançando onde me encontrarei.

Eu acho que todos os apaixonados por dança pensam da mesma maneira, pelo menos um pouquinho, pois ela nos faz sentir mais livres, ela quebra barreiras e corta preconceitos. Não importa quem você seja, você também pode dançar. Pois na dança não existe negro, branco ou japonês, não existe o baixo ou o alto, e muito menos o esquisito.

Nela não existe tristeza, nela você só se solta conforme a música e liberta o ser que mora dentro de ti, aquele que está perdido e meio triste na escuridão que só precisa de uma luz para encontrar seu caminho para a própria felicidade.

Melissa Rodrigues tem 15 anos e começou a dançar aos três.

Reflexões, Teoria da Dança

A dança é universal – por Yasmin Miyamoto

 A dança serve para qualquer pessoa, pode ser loira, morena e todos os tipos de pessoas.

 A dança começou há muito tempo, quando as pessoas começaram a imitar os animais e a natureza.

 A dança liga os povos, e cada povo tem sua dança característica, que chamamos de dança caráter.

A dança é um tipo de expressão de arte, as crianças já nascem sabendo dançar, porque já tem instinto de dança.

 O que impede as pessoas de dançar é o julgamento das pessoas. Porque qualquer um pode dançar.

 Quando eu danço eu me sinto solta, feliz e livre.

Yasmin Miyamoto tem 8 anos e dança desde os cinco.

Reflexões, Teoria da Dança

Eu e a dança – por Emily Mayumi

A dança é essencial para mim porque adquiri milhares de fatores e definições, me despertou conhecimento, interesse de observar e aperfeiçoar movimentos de acordo com o som, a musicalidade e a contagem. Me faz sentir muitas emoções ao mesmo tempo, é desafiadora, e me faz enxergar coisas que eu não sabia que era capaz de realizar.

Procuro esquecer dos problemas, como se dançar fosse a solução para tudo, como seu eu soubesse ali como lidar e me faz sentir bem comigo mesma. Me enche de prazer e curiosidade, sempre com um gostinho de quero mais. Me sinto livre para me abrir com a dança, uma terapia, como se eu escutasse a música e a música soubesse o que se passa na minha cabeça e tocasse direto no meu coração, me acolhesse, me abraçasse. 

Não preciso falar nada, apenas sentir cada batida e mover o meu corpo para me expressar.

E a dança é cheia de surpresas, felicidade, orgulho, leveza, calmaria, paciência.

Penso que quando danço melhoro tudo em mim, por dentro e por fora. Porque a dança nunca me diz não, sou capaz de melhorar o que está a minha volta, de fazer acontecer, mostrar o lado positivo de tudo sempre. Posso fazer coisas que me inspiram, pois a dança me faz continuar, nunca desistir, e saber como errar e seguir. Me ajuda a levantar a cabeça e seguir em frente. 

Também me faz reconhecer a capacidade dos outros, me desperta admiração, me faz enxergar simplicidade e caráter através dos gestos. 

A importância da dança na minha vida, é principalmente o aprendizado que ela deixa todas as vezes que a vemos, ouvimos ou sentimos ela em nosso ser.

Emily Mayumi tem 15 anos, dança desde os 5, e é aluna e professora da Ciranda. Dá aula de Baby-jazz, Jazz Iniciante, Ritmos e Vídeo-clip.

Reflexões, Teoria da Dança

O que é a dança – por Eduarda Alves Valença

 A dança pra mim é uma união entre as pessoas. Ela é importante pra mim porque as pessoas se unem e fazem amizade.

 Hoje, a dança pra mim é importante porque fazer novos amigos é muito legal, e aprender novas culturas, e diversão, e divertimento.

 O amor, a alegria e etc., isso tudo faz parte da dança.

 Também podemos viajar para lugares que nunca conhecemos para dançar.

 Bom a dança pra mim é tudo isso.

 Beijos da Dudinha.

Eduarda Alves Valença tem 10 anos de idade e dança desde os 4 anos. Com a dança já teve oportunidade de viajar para diversos lugares e conhecer diferentes palcos, culturas, línguas e linguagens.

Reflexões, Teoria da Dança

A importância da dança na minha vida – por Esther Miranda

Para compreender o termo “dança” com o sentido que lhe foi dado nesta composição com clareza é necessário ter em mente que todas as modalidades e técnicas tornam-se irrelevantes para a criação desse texto. Atualmente, a dança é o que compõe o meu ser, e não apenas o “ser físico” (corpo e RG – o descritível), mas o meu eu que possui valores. A dança, observando como um todo, me gera a experiência de sentir, criar e aprender.

 Dentro de uma sala com linóleo e som eu sou uma figura moldável para o coreógrafo, dentro dos meus limites, que lentamente e com muito trabalho, vão sendo superados em aulas. 

 Pensando em limites, Nietzsche acredita que dançar é se superar. Sendo assim, eu vejo a dança como uma ferramenta de transcendência, pois há sempre um novo método de organizar meu corpo no espaço trabalhado. Transcende minha relação com o lugar, a mesma relação que se eu estivesse imóvel não seria a mesma.

Essa interação não ocorre só com o espaço, mas com a música também, por que a dança tende a me alinhar com a melodia. E pode existir dança sem música, mas música sem dança é raro, pois até para tocar o instrumento precursor daquele som o músico teve que se desenvolver em um movimento do corpo. 

Portanto, sem anular a importância psicológica, e as amizades feitas no meio artístico e as coisas que aprendi, para mim a dança é a possibilidade de experimentar o mundo de uma forma diferente e única.

Esther Miranda tem 17 anos, é professora de baby jazz no período da manhã na Usina das Artes Ciranda, e também é aluna de Jazz Musical. Dança desde os 8 anos.

Reflexões, Teoria da Dança

A Dança – por Eloísa Gabriel

 Dança para mim é uma arte e uma cultura, eu sinto que eu tô dançando e meu corpo relaxa.

 Às vezes, meu corpo ouve a música e começa a dançar. 

 A dança possibilita fazer novas amizades, a dança não tem limites, qualquer um pode dançar.

 E é também uma diversão.

 Eu amo a dança!!!

Eloísa Gabriel tem 9 anos e dança desde os seis.

Reflexões, Teoria da Dança

A dança e os alunos da Ciranda

“A dança é a linguagem escondida da alma” – Martha Graham

Depois da publicação do texto e da vídeo-aula sobre A dança e o ser humano, nós levantamos esse debate para os alunos da Ciranda, para que eles refletissem sobre o papel da dança na vida do ser humano e na vida deles próprios, e saíram reflexões incríveis que vamos reproduzir por aqui com a autorização dos pais e dos próprios alunos em alguns posts. Espero que vocês gostem de ler os textos das nossas bailarinas cirandeiras tanto quanto nós gostamos de recebê-los.

É um imenso prazer poder compartilhar isso com vocês. ❤

Bibliografia da Dança, Teoria da Dança

Dicas de filmes e séries para aproveitar o mundo da dança durante a quarentena

Como conversamos na nossa live de hoje lá no Instagram da Ciranda, trouxe para vocês a lista e os links de acessos de alguns filmes e séries que podem ajudar a vocês a preencherem o tempo nesta quarentena, e, de quebra, ainda ampliar a bagagem cultural de vocês sobre o universo da dança. Aproveitem, divirtam-se, e se joguem. Se acharem que faltou algum filme ou série, deixem aí nos comentários, que a gente prepara uma nova leva. ❤

FILMES E SÉRIES NA NETFLIX

A Bailarina – Classificação Livre

Felicie é uma menina órfã apaixonada pela dança. Ao lado do seu melhor amigo Victor, que deseja se tornar um grande inventor, eles fogem do orfanato em que vivem para Paris, a Cidade Luz, onde a torre Eiffel ainda está sendo construída. Felicie terá que se superar e aprender com seus erros para tornar o seu grande sonho em realidade: ser uma grande bailarina da Ópera Nacional de Paris.

Sob a luz da fama – recomendável para acima de 12 anos

Doze adolescentes começaram seu treinamento para a renomada Academia de Ballet Americana, onde eles encontram um tremendo estresse físico e mental quando tentam uma vaga na notória companhia de dança. Jody Sawyer tem talento mas as proporções erradas, a impetuosa Eva Rodriguez não consegue se comunicar bem com os seus instrutores e Maureen está tendo dificuldades lidando com os altos e baixos emocionais que acompanha a escola de ballet.

Dance Academy – série – recomendável para acima de 12 anos

A série traz Tara Webster, uma jovem que sonha se tornar bailarina na National Academy of Dance. Assim, a história segue as dificuldades encontradas por Tara e seus novos amigos para conseguir alcançar seus sonhos.

Dance Academy – filme – recomendável para acima de 12 anos

Na série de televisão que teve três temporadas vemos os altos e baixos de um grupo de adolescentes treinando na Academia Nacional de Dança. Agora,recolhendo a história 18 meses depois, Dance Academy: O filme segue Tara Webster enquanto ela persegue seus sonhos de dança em Nova York.

Batalhas – recomendável para acima de 14 anos

Com a falência do pai, a jovem bailarina Amalie vê seu estilo de vida luxuoso desmoronar. Mas ela descobre um novo ritmo ao conhecer o dançarino de hip-hop Mikael.

O Grande Passo – recomendável para acima de 12 anos

Descobertos por um excêntrico professor de ballet, dois jovens pobres de Mumbai encaram a intolerância e o julgamento da sociedade ao perseguirem seus sonhos.

Restless Creature: Wendy Whelan – recomendável para acima de 12 anos

Após 30 anos no Ballet de Nova York, a renomada bailarina Wendy Whelan se redefine como artista em uma nova fase de sua vida.

Let’s dance – recomendável para acima de 12 anos

Um dançarino de hip-hop, inseguro mas cheio de talento, se torna professor de uma prestigiosa escola de Ballet da Ópera de Paris, onde se apaixona por uma aluna.

Girl – recomendável para acima de 12 anos

Aos 15 anos, a bailarina Lara enfrenta barreiras físicas e emocionais enquanto se prepara para a cirurgia de confirmação de gênero. Inspirado em uma história real.

La La land – Cantando estações – Classificação Livre

Emma Stone e Ryan Gosling estrelam como Mia e Sebastian, uma atriz e um músico de jazz, em busca de seus sonhos hollywoodianos – que se encontram – em uma celebração vibrante de esperança, sonhos e amor.

FILMES E SÉRIES NA GLOBOPLAY

Smash – recomendável para acima de 12 anos

Uma dupla veterana de compositores musicais de sucesso, Julia e Tom, tem a oportunidade de criar outro sucesso na Broadway, mas não é fácil chegar à noite de estreia. Quando uma produtora tenaz, Eileen, se junta ao projeto, um musical baseado na vida da icônica atriz Marilyn Monroe, uma rivalidade pelo papel principal surge entre uma bonita novata e uma veterana dos palcos que espera pela sua grande oportunidade. Enquanto a produção trabalha para a noite de estreia, a vida real parece querer atravessar o caminho — Julia e seu marido estão no meio de uma adoção complicada, os gastos com o divórcio da produtora podem ameaçar as finanças da produção, e o diretor pode por tudo a perder se colocar a estrela em uma posição comprometedora.

Street Dancerecomendável para acima de 10 anos
Carly precisa reorganizar seu grupo de dança de rua, mas não sabe como agir. Motivada pela professora de dança de uma escola de ballet, Carly assume a missão de montar uma apresentação misturando esses dois mundos para uma grande competição.

NEM LÁ, NEM CÁ, MAS AINDA ASSIM, É BACANA QUE VOCÊS ASSISTAM

Se ela dança eu danço (para comprar ou alugar via Youtube) – recomendável para acima de 14 anos

Tyler Gage cresceu nas ruas violentas da cidade e depois de ter problemas com lei, Tyler é obrigado a fazer serviço comunitário na Escola de Artes de Maryland, e tudo muda. Ali, ele conhece Nora, primeira bailarina da escola. E a partir daí tudo vira história.

Dirty Dancing (para comprar ou alugar via Youtube) – recomendável para acima de 12 anos

Na esperança de curtir sua juventude, uma jovem fica decepcionada ao descobrir que seus pais passarão o verão de 1963 com ela em um resort na sonolenta região de Catskills. Mas sua sorte muda quando ela conhece o instrutor de dança do resort, Johnny, um rapaz com um passado bem diferente do dela. Quando ele a coloca como sua nova parceira, os dois acabam se apaixonando. Apesar do pai proibi-la de ver Johnny, ela não dá a mínima. Lembrando que eu falei pra vocês que na Netflix tem um episódio de Filmes que marcam época sobre Dirty Dancing.

Flashdance – (para comprar ou alugar via Youtube) – recomendável para acima de 12 anos

A jovem Alex trabalha como soldadora em uma fábrica de aço durante o dia e dançarina de noite. Ela sonha em ser convidada para dançar com a companhia de ballet da cidade.

O sol da meia noite – (para comprar ou alugar via Youtube) – Classificação Livre

Nikolai Rodchenko é um bailarino da União Soviética exilado nos Estados Unidos que é aprisionado pela KGB quando seu avião sofre uma pane e pousa em território soviético. Lá tem contato com um bailarino americano, que desertou do exército na época da Guerra do Vietnã, foi morar em Moscou e está casado com uma russa.

O último dançarino de Mao – recomendável para acima de 14 anos

Baseado na autobiografia de Li Cunxin, Adeus, China – O Último Bailarino de Mao, este drama narra a dura vida de um jovem chinês que desde sua infância lutou por sua paixão pela dança. Quando ele tem a chance de fazer parte da academia da Madame Mao e consegue uma bolsa para estudar ballet nos EUA, Cunxin se apaixona pela cultura ocidental e isso muda radicalmente sua vida.

Cisne Negro (para comprar ou alugar via Youtube) – recomendável para acima de 16 anos

Nina, uma bailarina extremamente talentosa, mas perigosamente instável emocionalmente, está às portas do estrelato. Instigada ao máximo por seu determinado diretor e ameaçada por uma sedutora bailarina rival, o tênue laço que prende Nina à realidade se desfaz… Arremessando-a num pesadelo de olhos abertos.

Billy Elliot – (Amazon Prime Video) – Classificação Livre

A vida de um menino, filho de mineiro, muda quando ele assiste a uma aula de ballet. O garoto que tem um talento natural para a dança fica dividido entre sua inesperada paixão e os problemas de sua família, que é contra sua nova atividade.

PODCAST


Pé na orelha 

O mundo da dança e arredores sendo analisado por Tati Sanchis e Henrique Bianchini sem massagem, sem adoçante e sem protetor de quina de mesa!

Por ora eu vou ficando por aqui, mas prometo voltar em breve com uma lista de livros que também poderá enriquecer culturalmente vocês. Muita coisa boa para ser lida sobre o universo da dança e fazer com que fiquem cada vez mais inteiradas sobre esta arte tão linda que a gente ama, aprecia e pratica. ❤

Lembrando que este post exigiu tempo de pesquisa e preparo, por isso, caso queira compartilhar esta lista, sinta-se a vontade, mas lembre-se de nos dar os créditos, ok! 😉

Reflexões

[Reprodução – Mundo Bailarinístico] Aula de Ballet Online, sim ou não?

Estamos passando por dias difíceis para todos nós. E essa quarentena pegou todo mundo de surpresa, e muitas escolas e plataformas estão oferecendo aulas de ballet online para seus alunos e muitas vezes também para os seus não-alunos. É compreensível que escolas e professores estejam desesperados, afinal, é uma crise que pode fazer com que muitos trabalhos tenham que recomeçar do zero quando tudo isso passar… Porém, é preciso também responsabilidade e cautela.

Existem muitas coisas que podem ser feitas neste período: conteúdos teóricos, sugestões de leituras; assistir filmes, repertórios completos e séries…

Porém, também compreendo que os bailarinos queiram se manter ativos neste tempo ocioso, tanto para ajudar a preencher o vazio quanto para tentar manter seus trabalhos corporais. Mas é essencial trabalhar a consciência de níveis. O que você não está apto a fazer? Sem exageros e euforias. 


Me assusta muito ver tantas professoras e influenciadoras com os pés nas cadeiras, criando barras com vassouras, pois a gente não sabe quem está seguindo esses conselhos do outro lado. E como estamos sem acesso ao ballet, acabamos sendo atraídos por essas aulas online. 

Primeiro, acho importante realçar que tudo isso é em caráter emergencial ❗️ Acho bastante perigoso que uma pessoa pratique ballet em casa, somente com orientação virtual. Entendo que fazer alguns exercícios em casa é aconselhável, mas apenas exercícios básicos, de fácil execução, de alongamento, os que não precisam de barra, os que já tenha aprendido, que está acostumada e sabe fazer sozinha fora da sala de aula.

Nossa arte é pautada por características técnicas específicas e trabalha diretamente com essa técnica aplicada ao corpo para existir. Pode parecer fácil, mas não é. “O ballet clássico não é uma arte autodidata, ele é uma mistura de conhecimentos físicos e técnicos e apenas um professor qualificado pode ensinar a você. O estudo em casa é um complemento do estudo em sala de aula”, disse a Cassia Pires do blog Dos passos da bailarina.

Pode parecer inofensivo tentar aprender com vídeo-aulas, mas isso vai gerar um aprendizado equivocado e sujo de uma técnica que precisa ser lapidada aos poucos e que levamos muito tempo para aprender e aprimorar. Quando falamos de sapatilha de ponta então, essa questão fica ainda mais grave. A bailarina pode se machucar e provavelmente terá um resultado muito longe do satisfatório, bem distante do que caracteriza o ballet clássico.

LEMBREM-SE: se aqueçam (alongar NÃO é aquecer)!

Escolham o melhor espaço. Optem por exercícios menos complexos e espaços maiores, com pisos mais adequados dentro do possível. Cuidem-se! Pois quando tudo isso passar, vocês precisam estar prontos para voltar e tudo que a gente não precisa é de vocês indo ao hospital tratar lesões!

Procure saber a formação do profissional que está te dando dicas! Muitas vezes é alguém sem capacitação que fala de ballet com falsa “propriedade”. Na dúvida do que podem ou não fazer (em casos de conteúdos que não são da sua escola), perguntem para os professores de vocês, ok! Peçam indicações e autorização para eles 😉 

Este post é uma reprodução levemente alterada do post do Mundo Bailarinístico, escrito por Dryelle Almeida.